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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Marioneta ou a ilusão de liberdade

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Queria começar por lhe dar os parabéns. Parabéns.
Fico contente por você, fico contente mesmo. Porque é bom ver, saber que alguém está a fazer algo em que acredita.

Fico contente que você esteja a seguir todas as normas sociais; que você penteia o seu cabelo, veste calças compridas, calça sapatos fechados;

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Até quando?

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Até quando vamos ter os nossos deixando o país à procura de uma vida melhor onde encontram apenas desgraça?

Até quando vamos ter quadros fugindo para o exterior deixando o nosso país cada vez mais pobre?

Até quando vamos ficar olhando para a TV dizendo: aquele actor brasileiro era do nosso país, os pais daquele jogador são do nosso país, aquele médico brilhante era do nosso país?

Até quando vamos continuar a fechar olhos esperando que tudo isso não passe de um pesadelo?

Até quando vamos continuar vestindo nosso fato de marca, ir a restaurantes de 5 estrelas para jantar e conversar sobre pessoas que estão morrendo de fome, sem sequer chegar a um resultado?

Até quando vamos continuar ignorando que existem pessoas reais com problemas reais?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

O dever de um super-herói

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Para aqueles que gostam ou que alguma vez viram um desses filmes ou séries de tv de super-heróis deve ter notado que a principal função dos super-heróis é proteger os mais fracos e oprimidos. Uma coisa muito curiosa que eu quase sempre noto nesses programas de super-heróis é que eles têm o dever de ajudar todas as pessoas excepto a si mesmos. Curioso que é uma coisa tão comum, mais do que se possa imaginar.


A falha no padrão ou o nascimento de um super-herói
A história é a seguinte: dois tipos de "anormais": os normais e os anormais. Explico: o QI normal da sociedade humana é considerada 100, então qualquer um que fique muito alem desse valor, quer por excesso ou por defeito é considerado anormal; mas aqueles que ficam além por excesso, Galileu, Newton, Da Vinci, etc, normalmemente são vistos com bons olhos pela maioria inferior, a sociedade, porque contribuem de uma forma útil, e são considerados pessoas normais. Por outro lado os que ficam além por defeito são considerados inferiores, anormais.


O dever ou o jogo da marioneta
O super-herói, o bem visto, não deve nunca usar seus "poderes" para o beneficio próprio porque ele é superior e isso seria "errado"; hipotéticamente, se você tem o dom da premonição não deve usá-lo para ganhar a loteria ou qualquer outro concurso. Não seria permetido o super-homem entrar numa competição (luta, corrida, etc) porque seria "injusto", no entanto ele "deve" salvar uma cidade, resumindo: ele é apenas uma ferramenta, sem consciência.


Fazer por um bem maior
Kant afirma que devemos agir sem segundas intenções. É irrónico porque, se formos ver ninguem age sem segunda intenções: o bom samaritano que ajuda a velha a atravessar a rua, fá-lo para ser bem visto pela comunidade, o menino que obedece a mão fá-lo para não levar um raspanete, o religioso faz por um lugar no céu, etc., só que por as segundas intenções ficarem a cargo do inconsciemte dá impressão que a acção é "pura".



Liberdade
Cada pessoa tem sua própria capacidade e deve usá-la para atingir seus objectivos, sem prejudicar alguem no processo. Não é assim? Então cada um que tenha mais habilidades, mais conhecimentos, deve usá-lo da maneira que quizer sem ser controlado por um grupo que lhe diz o que fazer porque nesse caso o grupo não estaria fazendo nada mais nada menos do que violar a liberdade do super-herói.