“Tarado!” Esta é uma frase que provavelmente muitos homens já
ouviram das mulheres aquando de serem pegos olhando para o traseiro ou seios destas. No entanto as mulheres fazem a mesma coisa, mas têm por hábito lançar
olhares discretos aos bíceps dos homens. Em ambos os casos, não há motivo para
condenação uma vez que se tratam de actos necessários.
O ser humano vive e aprende, e embora a maior do
conhecimento seja mera conjectura, por coincidência ou não, tem sido útil na
determinação da sua sobrevivência e perpetuação. Todo esse conhecimento é
registado sob forma de moléculas de ácidos nucleicos no DNA e passado às
descendências. Portanto, embora existam muitas coisas sobre nós que não
compreendamos, o nosso corpo usa as informações pré-guardadas para agir de
maneira que achar mais correcta.
Choro:
hoje: comportamento banana;
outrora: um espectacular mecanismo de sobrevivência.
hoje: comportamento banana;
outrora: um espectacular mecanismo de sobrevivência.
Por exemplo, em termos de reprodução, o homem há muito vem
assimilando a relação entre a estrutura anatómica da mulher e sua capacidade reprodutiva,
assim como a mulher relaciona a estrutura anatómica e o status social do homem
com a sua capacidade para lhe fornecer protecção e boa qualidade de vida. A
conclusão chegada é de que mulheres com maior bunda, mais cintura, maiores seios e, em geral,
mais cheiinhas são melhores para reprodução. Enquanto homens com mais músculos
e posses são melhores fontes de boa vida.
Mulheres com maior pelve (mais conhecida por bacia) têm mais facilidade em dar à luz, enquanto que mulheres com cintura mais fina provavelmente desistirão de ter filho depois do primeiro, a menos que tenham uma grande força de vontade ou falta de opções. Por outro lado, homens com mais músculos têm o poder de causar intimidação aos seus oponentes e realizar tarefas mais pesadas; igualmente, homens com status têm o poder de conseguir que se faça as coisas que ele quer.
Silicone: factor de confusão.
Portanto, não é uma questão de se ser tarado, mas sim de
avaliar a continuação da espécie. Mais recentemente, com a modernização e
globalização, esses pensamentos, outrora passados de pais para filhos, têm sido fortemente
suprimidos na hora da avaliação do parceiro; o que leva as pessoas a estranhar e até repugnarem tais actos instintivos como é o de “galar” uma pessoa. O sexo
sem reprodução torna-se um acto desprovido do seu fim, torna-se mais um enfeite
do que um utensílio para o fim que foi que foi desenhado.