A criança de há muito é considerada como o futuro do mundo e que por isso deve ter total liberdade para desfrutar dos seus direitos e que estes não sejam violados. Mas ao que parece apesar de serem enunciadas quase sempre os direitos da criança nos meios de comunicação, há quem tape seus ouvidos com a mentalidade de ser dono da criança e que ela deve fazer o que ele mandar. Várias vezes as crianças dão um grito de apelo quando os seus direitos são violados mas há aquelas pessoas que não ouvem porque estão bastante atarefadas com o seu trabalho para pararem um segundo que seja e ouvir esse grito.
As mais expostas são as crianças de rua, que depois de abandonarem as suas casas, caem na alçada da polícia, dos comerciantes e de uma sociedade indiferente à sua triste sorte. Estando na rua têm a necessidade de se adaptarem ao seu novo lar então adquirem rapidamente a cultura da rua (roubo, droga, prostituição), tudo e prol da sobrevivência, e estando na rua mais rapidamente ainda caem sob a alçada da polícias que fazem justiça por sua própria conta.
O sofrimento das crianças atinge outras proporções mais elevadas quando vem á tona a exploração sexual. Organizações de exploração sexual e proxenetas dão a conhecer aspectos obscuros e desconhecidos onde forçam crianças a entrar para a prostituição. Localidades da América Central e do Brasil estão na iminência de competir com a Tailândia como destinos turísticos de pedófilos. Na Colômbia são cerca de 35.000 crianças e adolescentes ligados à prostituição através de mais de 50 redes de tráfico de crianças. Na Bolívia, aos clientes mais ricos basta um simples telefonema para terem à disposição os serviços de menores de 10 anos, os outros recorrem às crianças de rua.
O sofrimento das crianças atinge outras proporções mais elevadas quando vem á tona a exploração sexual. Organizações de exploração sexual e proxenetas dão a conhecer aspectos obscuros e desconhecidos onde forçam crianças a entrar para a prostituição. Localidades da América Central e do Brasil estão na iminência de competir com a Tailândia como destinos turísticos de pedófilos. Na Colômbia são cerca de 35.000 crianças e adolescentes ligados à prostituição através de mais de 50 redes de tráfico de crianças. Na Bolívia, aos clientes mais ricos basta um simples telefonema para terem à disposição os serviços de menores de 10 anos, os outros recorrem às crianças de rua.
O tráfico infantil é um “negócio” de mil milhões de dólares por ano e envolve 1.200.000 crianças e adolescentes; no Bangladesh, na Índia, no Nepal e no Paquistão, o tráfico sexual abrange anualmente cerca de 10 mil meninas.
O rapto de crianças que vão servir de soldados em conflitos armados deixa sua pincelada nesse quadro negro de um sofrimento sem fim à vista. Em países como Congo guerrilhas passam por campos e escolas e levam à força as crianças que aí se encontram, com idade mínima de 13 anos, de ambos os sexos, em Uganda nas cidades, são temíveis as rusgas das tropas do Governo que de vez em quando fecham as ruas e, de armas apontadas, levam miúdos desde que tenham corpo para aguentar a arma. O direito internacional fixa 15 anos como idade mínima internacional para se poder ser mobilizada para a guerra.
O governo angolano há alguns anos baixou para 17 anos a idade de recrutamento. A verdade é que mesmo assim não há controle de recrutamento porque em situação de guerra mais intensa os jovens são apanhados em rusga para a guerra. Estas crianças são utilizadas como “carne para canhão” nas operações militares. São colocados em postes de controlo, sempre à frente das linhas de combate, utilizados como mensageiros ou espiões e as meninas como “concubinas de guerra”. As pessoas que mais sofrem com esta atitude absurda são as mães que junto aos quartéis se juntam em choro, levando algo de comer aos filhos e pedindo às sentinelas que lhes entreguem seus filhos.
Para além desses tipos de violência, que por serem mais fracos não deixam de ser violência, que são: maus-tratos em casa, nas escolas e na rua.
O governo angolano há alguns anos baixou para 17 anos a idade de recrutamento. A verdade é que mesmo assim não há controle de recrutamento porque em situação de guerra mais intensa os jovens são apanhados em rusga para a guerra. Estas crianças são utilizadas como “carne para canhão” nas operações militares. São colocados em postes de controlo, sempre à frente das linhas de combate, utilizados como mensageiros ou espiões e as meninas como “concubinas de guerra”. As pessoas que mais sofrem com esta atitude absurda são as mães que junto aos quartéis se juntam em choro, levando algo de comer aos filhos e pedindo às sentinelas que lhes entreguem seus filhos.
Para além desses tipos de violência, que por serem mais fracos não deixam de ser violência, que são: maus-tratos em casa, nas escolas e na rua.
O mais grave é que tudo isso é apoiado numa mentalidade onde as crianças obedecem os mais grandes sem se defenderem. Estas situações são vergonhosas, é preciso que o mundo inteiro tenha consciência do que se passa pois o que está em jogo não é só umas quantas crianças mas sim a mentalidade e desenvolvimento social das gerações futuras. Os adultos tem de ver que a criança é também um ser humano, que tem direitos, principalmente os de expressão, respeito, protecção e defesa.
Ainda dá tempo de colorir esse quadro negro que vem sendo pintado a cada dia que passa na vida dessas pobres crianças
Esta situação é tão vergonhosa tanto para os países em questão como para o mundo inteiro.
Esta situação é tão vergonhosa tanto para os países em questão como para o mundo inteiro.