O uso do telemóvel em certos lugares, inapropriados, como salas de aula, hospitais, igrejas, cemitérios, palestras, etc., é de facto um problema de carácter essencialmente comportamental, nada relacionado directamente com os telemóveis. Em escolas, como a minha, é normal, os alunos, não desligarem o telemóvel, e estando em plena aula escutar um telemóvel tocar. Este comportamento é realmente ”irresponsável, irritante e provoca uma certa desordem na turma” – reclama um professor. E quando todo mundo ri do toque “acaba sempre por sobrar para os mais sossegados”-complementa um aluno.
Mas se por um lado o problema é certo e está apenas relacionado com o comportamento de cada usuário por outro lado problema das radiações, que está relacionado directamente com os telemóveis carrega a incerteza e levanta polémica dividindo lados em um “prós e contras” sem fim à vista.
Os contras defendem que os telemóveis como, na maioria das vezes, estão em contacto com a cabeça e desta forma próximo do cérebro dos utilizadores, e embora fracas as radiações elas podem “estragar” o sistema imunitário, do qual resultam várias doenças, tudo isso a longo prazo. A duração das chamadas telefónicas está directamente relacionada com o tempo que as doenças levam a aparecer; e salientam ainda que uma vez atingidos os limites máximos de exposição pode não haver retorno.
Os prós alegam a inexistência de qualquer problema e argumentam que estamos diariamente a ser atravessados, literalmente, não só pelas radiações dos telemóveis mas também por uma infinidade de radiações de radiodifusão, radar, televisão, rádios portáteis, sol, luz, etc. As radiações dos telemóveis são uma pequeníssima parte da larga faixa de radiações existentes na natureza, que vai desde as ondas longas, de baixa frequência, até às dos raios gamas, os de maior frequência. Há milhões de anos que os seres vivos convivem com inúmeras radiações naturais, algumas muito intensas, como a luz solar e lá tem sobrevivido.
E assim a resposta à pergunta vai ficando num impasse até que de facto se ponha fim a esta polémica.
2 coisa(s) escrita(s) depois:
Ninguem quer-se abdicar do telemóvel então o melhor é saber quando, como e onde usar.
Agora já fizeram um outro estudo onde concluíram que os telemóveis podem mesmo ser cancerígenos. Isto está mau. E é como a Carla disse, abdicar do telemóvel será um problema.
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