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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Espelho meu, espelho meu...

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Na sociedade existe uma coisa muito interessante que eu gosto de chamar "espelho-controle". Explico: você controla a vida dos outros e os outros controlam a sua vida. Pois, você deve estar a pensar: eu controlo minha vida. Pois, continue a sonhar. Você acha que a roupa que tem vestido apareceu num sonho e você resolveu vestir, e a sua refeição? Pois é. Você vive na sociedade e quer queira quer não você é influenciada por ela.

Desde os meios mais sofisticados de controle mental até aos gestos inocentes de pessoas passeando na rua, você só age se incorporar a influência da comunidade. Talvez alguém já lhe tenha chamado de convencido(a) por se ter elogiado a si mesmo. Pois é. Os outros podem fazer isso mas você não. Mesmo que você seja considerado o melhor do mundo você não o pode dizer porque por uma questão de educação, caso o fizesse estaria ofendendo os outros - aqui entra a ferramenta de controle chamada humildade.

Não estou a dizer para que se livre das normas sociais mas elas que "vão po diabo" que afinal de contas se sou o que sou porque não o posso admitir? Você é o que é, e pronto. Não estou a prejudicar ninguém, então porquê não me posso julgar?

Igualdade: Uma ilusão

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Nem sei há quanto tempo a humanidade vem perseguindo o ideal da igualdade sem dar conta de uma coisa muito simples: não pode haver igualdade. Não, pelo menos enquanto a humanidade não transcender a condição humana. Em primeiro lugar para haver igualdade a competiçaõ deve ser extinguida, afinal ninguem estuda para depois ir trabalhar como sorveteiro; não que eu esteja menospresando esse trabalho mas sabemos que quem estuda, em geral, recebe melhor. Sempre que existe um melhor existem os piores.


Em segundo lugar, diriamente ouvimos grandes personalidades falarem acerca de ajudar os mais pobres, respeitar os direitos humanos, mas aparentemente elas continuam ricas e de boa vida. Porquê? Porque não há partilha. A ilusão, ou ignorância humana nã deixa ver que o mundo não rege segundo o Princípio de Le Châtelier, mas sim segundo a Troca Equivalente, onde o equivalente que enriquece os ricos equivale ou equivalente que empobrece os pobres.

Consegues ver?

Em terceiro lugar mas, não menos importante, na verdade talvez a mais importante, todo o ser que tende para o equilibrio morre. É por isso que quando as moléculas no ser vivo atingem o equilibrio o ser vivo morre. Se não houver mortes para compensar as vidas que nascem, a fome em algum lugar para compensar a abundância de comida em outro lugar, então a matemática da sobrevivência não terá um resulatdo que possa ser adaptado à realidade.


No entanto o facto de sermos incapazes de chegar à igualdade não significa que não possamos tornar a condição humana melhor; nomeadamente através de uma melhor e mais justa repartiçã dos recursos, o respeito pelos direitos humanos, o ser humano como um ser consciente de seus actos e suas consequências. Para melhor basta querer, poder e fazer.