A nossa querida e preciosa chuva tão certa como o céu limpo de uma tarde de Maio chegou como alivio da preocupação daqueles que há muito a esperavam.
Caindo fraquinho fraquinho como quem tem preguiça ou como quem ameaça; ela veio de mansinho até tomar grandes proporções e começar a dar preocupação.
Sim, as eternas preocupações daqueles que parecem ter já fixado a cultura da guerra com a chuva.
Agora, mais importante do que o que traz a chuva é o que ela deixa.
Olha só um caso que é para se dizer mesmo revoltante.
Ali na zona de Castelão, tanto cima quanto baixo, as pontes estão sem barreira de protecção. Porquê?
Tudo se resume ao seguinte: há cerca de um ano e meses os moradores ou por desespero, ou por pura ignorância, viram-se obrigados a quebrar essas barreiras para deixarem a agua passar porque as galerias em baixo da ponte eram muito estreitas, ou estavam entupidas, e assim a água estava a invadir-lhes a casa.
Bom, mas a verdade é que com as chuvas essas pontes ficam alagadas e com o equilibrar do pedestre para evitar ser apanhado pelo «trinca» da água da chuva que os carros levantam ainda acaba alguém por cair da ponte e ser levada pelas cheias.
Fico tão indiferente ao caso porque não sei se foram os engenheiros que fizeram mau trabalho ou se foram os habitantes que não souberam cuidar.
segunda-feira, 10 de setembro de 2007
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